sábado, 25 de junho de 2011

Para sempre aqui...

Todos esses indicios de você, me levam a crer que você ainda não foi. A minha bagunça arrumada, o seu cheiro em mim, minha cama com o seu formato, o banheiro molhado, sua ausencia, o meu cabelo bagunçado, os pedaços de pizza gelados e um pouco de coca sem gás esperando para ser nosso café da manhã e ate aquela musica tocando... Como posso parar de imaginar como seria se eu não tivesse mandado aquela carta? Todos os lugares que passamos, todos os ataques que tivemos, todos passos que eu tentei acompanhar os seus, todos os abraços sinceros, todos os beijos que demos em lugares publicos e todos os suspiros de alivio que eu dei por saber que ainda estava ali... Tudo... Como posso continuar morando aqui? Como posso não chorar quando passar pelos lugares que passamos? Como e quando vou te ver de novo?

Solitário dia acompanhado

Depois que você veio e foi embora, arrancou um pedaço de mim que não tinha. Hoje o céu estava vermelho, já era noite e ele estava tentando me dizer... O que eu poderia perceber ou observar? O que mais eu poderia encontrar? Com quantas pedras mais eu poderia fazer a minha escada? Quantos degraus eu iria subir?  Não sei o que a vermelhidão do céu  tentou me falar, mas ela gritou e me ameaçou de todas as formas. Eu não entendi. Hoje eu tive medo de tudo o que poderia ouvir, sentir e fazer. Isso ainda não era nada. Perdi a cabeça, perdi o jeito, perdi o sorriso do rosto e senti sangue na garganta. Eu ainda estou aqui, eu ainda tenho força e eu vou manter a minha promessa. Eu não vou desistir.